• PORTFOLIO
  • ABOUT
  • RÉSUMÉ
  • CONTACT
  • PORTFOLIO
  • ABOUT
  • RÉSUMÉ
  • CONTACT
Search by typing & pressing enter

YOUR CART

10/7/2012 Comments

I SEE DEAD PEOPLE...BUT I CAN'T SEE MYSELF #ProjetoAnaGostosa


Lembro-me de ouvir, por várias vezes, minha mãe indagando meu pai, ao ver uma pessoa obesa: “Como será que uma pessoa chega nesse ponto? Será que não percebe que está tão gorda? Essa pessoa tem que comer o dia inteiro para ficar deste tamanho, né?”. Infelizmente eu descobri as respostas para essas duas últimas perguntas, e não descobri ainda ( ou não totalmente) a resposta para a primeira.

Sim, uma pessoa precisa comer o dia todo, o tempo todo, e sempre coisas muito calóricas, para conseguir ficar GORDO (não é difícil porém). Não, ela não percebe que está tão gorda enquanto está engordando. Mas então como consegue ficar deste jeito? Como eu disse, não tenho ainda uma resposta segura e única para esta questão, mas já tenho algumas teorias.

O que pode ser uma resposta veio certo dia, quando minha irmã estava olhando uma foto. Eu me aproximei para ver também e ingenuamente pensei “Nossa, quem é nessa foto?”. Surpreendetemente, a resposta foi “Essa sou eu!”. Pode parecer exagero, ou até mentira. Mas não é! EU NÃO ME RECONHECI. Não porque eu havia esquecido de como eu era mas simplesmente porque eu NUNCA havia me visto daquele jeito! Eu nunca olhei para mim, para um espelho, foto ou vídeo e vi aquela pessoa! Eu não podia me REconhecer se eu nunca havia me conhecido!

Foi como se, de repente, eu desse conta de minha cegueira. Não é que eu não conseguia me ver SOMENTE enquanto eu engordava. Talvez eu nunca tenha me visto de fato! Se eu hoje acordasse e tivesse o corpo daquela foto eu iria amá-lo tanto, cuidar tão bem dele! Mas já estive lá, e não o amei...Por quê? Vasculhando na minha memória, a imagem de mim mesma que eu consigo resgatar daquela epoca é a imagem do que eu sou hoje: 40 kg mais tarde!!!!!


PASSO 3: Talvez este seja um dos passos mais duros e difíceis. Para você tirar “tudo o que não é elefantinho”, você precisa saber ver o elefantinho. Ver tanto por dentro, como conversado no post anterior, como por fora. E ver por fora, por incrível que pareça, tenho pra mim que é a parte mais difícil. Não sabemos olhar para nossa forma! Não sabemos o que podemos ser (“biotipicamente falando”), nem o que queremos ser! Não sabemos quais qualidades exaltar, quais padrões seguir! Gisele Bündchen, muito magra! Mulher Fruta, muito bolada! Mulher normal, muito normal! Minha dica: se fotografe, se filme, de todos os ângulos possíveis Use o máximo de artifícios que você puder para suspender seu olhar de você mesma. E assim, tente olhar para você e encontrar o “elefantinho” que há em você!

Comments

3/7/2012 Comments

EU TIRO TUDO O QUE NÃO É ELEFANTINHO #ProjetoAnaGostosa

tudo o que não é elefantinho
Tudo o que não é elefantinho...
Em uma aula da pós de storytelling, o professor contou uma história apenas como exemplo do poder da narrativa e tals...mas ela entrou em mim de uma forma muito significativa e pertinente neste meu momento de transformação:

Conta ele que um amigo foi viajar para uma cidade no nordeste. Este amigo passeando pela cidadezinha encontra um artesão que faz uns elefantinhos esculpidos em madeira lindos! O amigo pergunta ao artesão como ele faz para criar estes elefantinhos, que técnica utiliza, como faz isso. E eis que o artesão responde: - ah doutor, é fácil. Eu pego um pedaço de madeira e tiro tudo o que não é elefantinho.

Ao longo de nossas vidas vamos acumulando muitas experiências. Aprendemos coisas novas, desaprendemos outras e assim vamos permitindo que o mundo nos informe sobre o que ele é feito e o que ele espera de nós. Nós vamos assimilando estas informações...e nos transformamos. Forma. Não é futilidade da sociedade capitalista pensar em termos de forma. Como Flusser (2007) já bem coloca, a forma informa. Acredito que esta filosofia tradicional do design seja muito mais ampla do que permite nossa vã compreensão. As aparências não enganam, elas informam determinadas coisas. Elas podem distorcer, elas podem camuflar, mas elas não enganam.

A atual forma de meu corpo pode camuflar o senso estético apurado que tenho, pode distorcer minha coragem e determinação, mas revela que eu estou prisioneira de mim mesma, que estou sem controle e que não habito meu próprio corpo. Eu continuo sendo uma menina valente de certo modo mas nítidamente, hoje, minha insegurança e fraqueza se sobrepõem ao meu ser corajoso e determinado.

De alguma maneira, eu assimilei do mundo o medo, a insegurança, a solidão, a frustração, etc. E estas coisas me trasformaram, ou melhor,  me deformaram. Se pensarmos desta maneira, emagrecer não significa tirar a gordura em excesso do meu corpo mas sim tirar de mim estas informações que não me pertencem! Eu não quero ser fraca, medrosa. Se eu agir de maneira forte e corajosa eu vou tirar de mim tudo aquilo “que não é elefantinho”, vou querer me manter forte, vou querer me alimentar de coisas boas para nutrir esta força...


PASSO 2: Emagrecer deixa de ser aquilo que você come e passa a ser aquilo que você faz. Você não é aquilo que você come...você come aquilo que você é! Quanto mais sujo por dentro você for, mais coisa suja você vai comer. Isso ainda não responde todas as questões de COMO encontrar a força mágica para mudar, mas pense um pouco por esta perspectiva e preste mais atenção naquilo que você faz. Em TUDO o que você faz. 

Você é grato por aquilo que você tem e por aqueles que você conquistou? Você cumpre aquilo que promete, seja no trabalho, com seus amigos, familiares, ou com você próprio? Você fala coisas boas dos outros ou você só abre a boca para retaliar os outros?


Comece por ai...

Comments

26/6/2012 Comments

QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ #ProjetoAnaGostosa

“Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha. Eu não preciso de muletas”
Elis Regina

Picture


Enquanto escrevo estas palavras eu estou em transformação. Estou com 25 anos de vida, e engordei quase 40kg que, distribuidos em meus 1,66 metros,  conferem-me um quadro de obesidade, com direito a problemas de colesterol, cardíacos, pré-diabetes, etc. Muitas pessoas passam por uma situação semelhante, e contam que foi a determinação e auto-controle que as tiraram desta vida. Mas a questão é: COMO? 

De onde vem essa força de vontade “mágica” que transforma pessoas? Será que eu sou uma fraca porque não tenho (ou desconheço) essa força? Será que eu serei uma perdedora para sempre? Quanto mais você mexe nos seus pensamentos buscando por essa força mágica, mais tristeza, decepção e frustração você encontra e ai mais você se “preenche” de tristezas, decepções e frustrações: comida, cigarro, bebida, comprinhas, etc. Isso vira um ciclo sem fim! 

Existe uma fórmula para emagrecer que todo mundo conhece (e é eficiente!) : alimentação balanceada + atividades fisicas. Mas nem todo mundo está pronto para encarar esta fórmula.

Qualquer desequilibrio autodestrutivo, como a comida, o cigarro, o consumismo, são muletas que usamos quando alguma viga que nos sustenta está falha. Sem esta muleta nós simplesmente demoronamos sobre nós mesmos, pois, bem ou mal, esta tem sido nossa sustentação. Por isso, simplesmente parar de comer porcarias, no meu caso, não significava resolver o meu problema de obesidade, pois eu me via sem saída, sozinha e vazia. Para tirar a muleta é preciso estar forte, seguro e confiante e é por isso que dar o click que muda o rumo de nossas vidas é tão difícil. 


PASSO 1: vamos encontrar a maçã podre. Antes de tomar qualquer iniciativa rumo a qualquer mudança de hábito na sua vida busque saber, de coração, o que exatamente você precisa mudar. Eu posso mudar o cardápio e minha rotina, mas será que com isso eu estou mudando aquilo que alimenta meu ato compulsivo e irracional pela má alimentação? Nem sempre. Então antes de mudar, descubra quem você é. Saiba o que  faz e o que não faz parte de você. Só então você poderá saber encontrar a força que há dentro de você.

Comments

18/6/2012 Comments

TUDO MUDA, TUDO PASSA...ATÉ A UVA PASSA #ProjetoAnaGostosa

"I'm gonna break...I'm gonna break my..
I'm gonna break my rusty cage and run..."
Johnny Cash "Rusty Cage"

Mudar é muito difícil. Creio que são dois os fantasmas da mudança: o comodismo no hoje e a incerteza do amanhã. Claro, porque ninguém quer mudar para pior, e se houvesse uma garantia de que dias melhores viriam ninguém se afligiria diante de uma mudança.

Porém, a mudança é uma força constantemente agindo sobre nós. É uma força ativa e que exige muito esfoço para não deixá-la agir. O tempo passa, e o tempo passa por nós. Olhe no espelho:  mesmo que você tenha todos os cuidados do mundo para cuidar da sua saúde o tempo é impiedoso e logo começa a mostrar os seus sinais. Se não somos sensíveis, e não percebemos como o tempo passa por nós, podemos vê-lo passar à nossa volta: nossos amigos mudam, nossos parentes, nossas ruas, nosso trabalho, nossas rotinas. A estabilidade é uma ilusão. Não existe.

Eu fui tola. Tão jovem, tão já, desisti. Não me dei conta das mudanças que agiam sobre mim, não me dei conta das mudanças que provoquei nos outros. Podemos escrever páginas e mais páginas sobre nossos erros, mas em geral, escrevemos apenas uma folha na agenda, no primeiro dia do ano, dizendo “este ano eu vou fazer tal coisa” e ai acabou...esse é nosso breve e único momento de lucidez em que escrevemos sobre os acertos que queremos para nossas vidas.

Eu cansei de ser passiva. Mas para ver a vida sob esta nova perspectiva, ou melhor, incorporar o fato de que estamos em constante mudança e que podemos, para muitas coisas, assumir as rédeas e decidir para que lado seguir, precisamos de uma fotografia do momento atual que te permita ter um parâmetro para seguir adiante.

Venho há alguns meses me preparando para importantes mudanças na minha vida, e agora, um pouco mais confiante, vou começar a publicar minhas experiências. Meu principal problema é a balança, mas vou tentar trazer sempre uma reflexão para além do problema em si no qual estou. Nossas prisões podem ser a gordura, a falta dela, dificuldades financeiras, falta de um companheiro, cigarro, bebidas... Acredito que nós temos a chave da mudança. Vamos achá-la e usá-la.

ps1: estou usando a hashtag #ProjetoAnaGostosa pois acredito que este seja o meu relato, a minha perspectiva, sob este movimento tão bacana da Ana de Cesaro que eu j´ relatei aqui.Eu, assim como muitas outras pessoas, estou nesta onda, e acho legal compartilhar as diferentes experiências que estamos tendo!

ps2: não sou nutricionista, nem psicóloga, nem psiquiatra, nem socióloga, nem nada. Minha opinião aqui é a de um indivíduo comum e pensante...posso estar redondamente enganada. Então se você se aventurar a ler minha saga saiba que é meramente empírico e pessoal este meu relato!


Comments

    PRINCIPAIS POSTS

    Etios - Opinião da dona
    o golpe do gringo
    ​
    encontre o seu caminho
    situações improváveis

    TAGS

    All #cartas #ChangeBrazil # Coisas Que Todo Designer Deve Saber #curiosidades #desabafos #designFAIL #designREDEEMED #ficaadica #Gestão Do Conhecimento #gunpower #inspirar #listas #meucarronovo #my Playlist #pensamentos Verdes #pensar #polemica #por Que Eu Gosto De...? #ProjetoAnaGostosa #ProjetoBicicletar #refletir #retratos #rir #situações Improváveis #TED #trânsito #viagem

      Pesquisa rápida

    enviar

    BAÚ

    January 2016
    October 2015
    July 2015
    May 2015
    April 2015
    March 2015
    December 2014
    October 2014
    September 2014
    August 2014
    July 2014
    June 2014
    May 2014
    April 2014
    March 2014
    February 2014
    January 2014
    December 2013
    November 2013
    August 2013
    June 2013
    May 2013
    April 2013
    March 2013
    February 2013
    January 2013
    December 2012
    November 2012
    October 2012
    September 2012
    August 2012
    July 2012
    June 2012
    May 2012
    April 2012
    March 2012
    January 2012
    October 2011
    September 2011
    August 2011
    July 2011
    June 2011
    May 2011
    April 2011
    March 2011
    January 2011
    December 2010

    RSS Feed


Follow @tati_bevi
// 2017 // All rights reserved  // Designed by Tatí Bevilacqua // Created with  Weebly // 
✕